Saturday, January 1, 2011

Réveillon em Paris não me pega mais


Cometer um erro é humano, dizem que repetir é ...

Pois eu e a Miroca passamos mais um réveillon em Paris. Outra decepção.

A primeira foi em 1997. Aquela expectativa. Nós morávamos em Chicago e eu resolvi surpreender a Miroca com uma semana em Paris. Passaríamos o aniversário dela e o réveillon. O aniversário foi legal mas o réveillon foi bem meia boca.

Fomos aos Champs Élysées depois de jantarmos num restaurante das Antilhas e aquilo parecia um cenário de guerra. Um monte de garrafa quebrada, sujeira, lixo. Um pessoal muito feio bebendo vinho barato e ainda tivemos que caminhar 1 hora para voltar pra casa porque o metrô tinha fechado.

Não satisfeitos, repetimos a dose em 2010. Pelo menos não fomos para lá especialmente para isso!

Estavam o pai e a Miriam e recebemos a visita do Luiz e da Cida. Fizemos um belo jantarzinho e um pouco  antes da meia-noite fomos para o Campo de Marte, que ficava a 5 minutos de casa.

E esperamos os fogos olhando para a Torre. Esperamos. E esperamos. NADA. Acenderam umas luzinhas mequetrefes (que acendem todos os dias) e era só isso.

Foi então que começamos a nos dar conta que não tinha ninguém falando francês na multidão ao nosso lado. Falava-se mais português que qualquer outra coisa. Ou seja, um monte de patetas achando que ia ter fogos alla Copacabana. Só faltou combinar com os franceses!

Mas tudo bem. O que vale é a intenção. Dizem...





2 comments:

  1. Também passei um réveillon em Paris. Minha experiência não foi muito diferente da sua. Era o ano 2000. Precisaríamos estar em Cingapura, eu, minha mulher e nossa filha, então com sete anos. Resolvemos pegar um vôo até Paris, virar o ano lá e voar para a Ásia na noite de primeiro de janeiro. Passamos a meia-noite num restaurante/boate que fazia uma festa de passagem de ano, com amigos franceses, bem perto do Arco do Triunfo. Saímos pouco depois e vimos o mesmo que vocês: garrafas quebradas de vinho barato, bêbados, sujeira e um frio do cão. Muitos anos depois, passamos um reveillon em Vermont, onde tínhamos ido esquiar. Sem as garrafas quebradas, mas desanimado e muito, muito frio. Nossa conclusão: reveillon é no Brasil, com calor, muita alegria, música boa e gente vestida de branco (no hemisfério norte é inverno e NINGUÉM está de branco).

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  2. Se serve de consolo, caí na besteira de passar o réveillon do ano passado em Amsterdã. Uma cidade linda, pacata, colorida, deliciosa em qualquer dia do ano... MENOS no primeiro. Todos os adolescentes antissociais do mundo se reúnem em Amsterdã no primeiro dia do ano para beber, fumar, cheirar e injetar qualquer coisa que consiga a proeza de torná-los ainda mais imbecis do que já são. (Nada a ver com os "malucos" dos coffee-shops no restante do ano, que não incomodam ninguém...) Eu e minha mulher voltamos morrendo de medo para o nosso estudiozinho e demos graças a Deus quando fechamos a porta.

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