Monday, January 10, 2011

Sobre esse blog


Esse blog narra e mostra as fotos da experiência da família Waismann Lara em suas andanças pelo norte da África, Ásia e Europa entre meados de 2009 e o final de 2010. 

Miriam e Norton decidiram tirar um tempo para curtir as crianças (Sofia e Daniel), viajar, conhecer novas culturas, aprender novas línguas e relembrar as que estavam enferrujadas. 


Enfim, aproveitar a vida!



Como ler o blog (um palpite)



Esse blog tem começo, meio e fim. Sugiro começar pelo começo e ler em ordem cronológica. Mas, como tudo na vida, você (e só você) é que decide. Espero que goste e deixe um comentário.

Uma constatação: Não é fácil ler em ordem cronológica. O sistema é feito para ler de frente para trás. Ou seja, faça o que bem entender. E divirta-se.

Segue abaixo algumas indicações geográficas, para quem se interessar por etapas da viagem ou partes específicas do planeta...

2009

Set-Nov  -  Nossa vida tunisiana

Dez         -  Turquia e Israel


2010

Jan          -  Israel e Tunísia

Fev          -  Paris e Ilha de Djerba (ao sul da Tunísia)

Mar-Abr   -  Tailândia

Mai          -  Dia-a-dia Tunisiano

Jun           -  Sul da França

Jul            -  Malásia e Bali

Ago          -  Cingapura, Hong Kong e Sul da China

Set          -  Nossa vida Parisiense

Out           -  Paris, Grécia e Lisboa


Nov          -  Paris e Toscana


Dez          - Paris, Bordeaux e Espanha (Bilbao e Pirineus)

Algumas reflexões de um pessoal interessante



Achei algumas citações que ilustram bem o espírito do nosso sabático. As duas primeiras eu havia lido antes de viajar. A última, supostamente do Amir Klink, eu li em uma livraria em Portugal.


“A vida, se bem vivida, é suficientemente longa.”  Sêneca, numa época em que a esperança de vida era bem mais baixa que a de hoje

“The greatest luxury in life is time. Savour every second” Slogan uma marca de relógios que eu nem sei qual é.

“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés(...) viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver.”   Amyr Klink

Thursday, January 6, 2011

A volta

Eu ia contar um pouco da viagem de volta. Mas quem quer saber disso? Viagem de volta não tem nada de interessante. Para ficar interessante, tem que ter mala perdida, vôo cancelado, revista na alfândega, detenção pela polícia de fronteira, etc.

Já que é assim, ainda bem que a nossa não foi interessante! Eu voltei dia 1 pois já começaria a trabalhar no dia 3 de janeiro. A Miroca, as crianças, o pai e a Miriam no dia 4.

Mas ficam aqui umas fotinhos das crianças se esbaldando no avião....




E para dar um colorido a esse post, que tal ver como eles eram no começo da aventura?











Saturday, January 1, 2011

Réveillon em Paris não me pega mais


Cometer um erro é humano, dizem que repetir é ...

Pois eu e a Miroca passamos mais um réveillon em Paris. Outra decepção.

A primeira foi em 1997. Aquela expectativa. Nós morávamos em Chicago e eu resolvi surpreender a Miroca com uma semana em Paris. Passaríamos o aniversário dela e o réveillon. O aniversário foi legal mas o réveillon foi bem meia boca.

Fomos aos Champs Élysées depois de jantarmos num restaurante das Antilhas e aquilo parecia um cenário de guerra. Um monte de garrafa quebrada, sujeira, lixo. Um pessoal muito feio bebendo vinho barato e ainda tivemos que caminhar 1 hora para voltar pra casa porque o metrô tinha fechado.

Não satisfeitos, repetimos a dose em 2010. Pelo menos não fomos para lá especialmente para isso!

Estavam o pai e a Miriam e recebemos a visita do Luiz e da Cida. Fizemos um belo jantarzinho e um pouco  antes da meia-noite fomos para o Campo de Marte, que ficava a 5 minutos de casa.

E esperamos os fogos olhando para a Torre. Esperamos. E esperamos. NADA. Acenderam umas luzinhas mequetrefes (que acendem todos os dias) e era só isso.

Foi então que começamos a nos dar conta que não tinha ninguém falando francês na multidão ao nosso lado. Falava-se mais português que qualquer outra coisa. Ou seja, um monte de patetas achando que ia ter fogos alla Copacabana. Só faltou combinar com os franceses!

Mas tudo bem. O que vale é a intenção. Dizem...





Thursday, December 30, 2010

Quem não gosta de castelo, bom sujeito não é

Em geral as pessoas gostam de castelo. São estruturas belíssimas, com jardins maravilhosos, nos mostram um pouco do passado, etc e tal.  Estar na França e não fazer um roteiro do tipo "castelos do Loire" é quase uma heresia.

Pois eu tenho que confessar uma coisa. Eu acho castelo uma coisa uma coisa meio chata. Quanto maior, pior. Quanto mais rococó, pior ainda. Um pequeno, que dê para entrar e sair em menos de uma hora,  é o ideal.

Outro problema é lembrar o nome dos tais castelos. Na hora a gente se sente inteligente,  pronunciando aqueles nomes pomposos e acha que nunca mais vamos nos esquecer. Deixamos o local já nos sentindo mais cultos.

Pois foi o que aconteceu nesse aí da foto. Para começar, acho que é o menor castelo do Loire. Ponto pra ele. E estava vazio. Maravilha. Deu para entrar e sair em 1 hora. E nem bem deixamos o local, eu já não fazia idéia do nome. Visita perfeita. Missão cumprida!


Mas tinha um cachorros muito simpáticos e barulhentos.


Mas tem uma coisa que eu lembro da nossa "pelo castelo do Loire", em vez de "pelos castelos do Loire" - a razão porque esse esse Loire tem tanto castelo.

O Rio Loire corta a França na horizontal a uns 100-200 km abaixo de Paris. Para proteger a capital, o rei repartiu as terras em volta do rio entre seus apaniguados para que esses construam castelos e se encarreguem de formar uma linha de defesa. Assim ele terceirizava sua proteção para eles. Bacana. Boa idéia.

Outra observação meio intelectual é a diferença entre castelo e palácio. Castelo é fortificado e palácio não. Por isso, castelos costumam ficar na zona rural e os palácios em cidades. Simples e claro.

Se esse conceito é realmente verdade, o chateau que visitamos é na verdade um palais pois não tinha fortificação nenhuma. Ou seja, ainda estou devendo uma visita a um Chateau de la Loire.






Tuesday, December 28, 2010

Celebrações natalinas com conexão internacional

Tudo começou com a "inesperada" chegada do papai noel (em pessoa) de trenó na estação de esqueci. Frisson entre os esquiadores, correria e alegria das crianças.
Mais tarde, as crianças de reuniram no hotel para uma visita do papai noel. Cada um fez um desenho para presentear o bom velhinho quando chegasse. 
Sempre paira a dúvida sobre a autenticidade do cidadão de barba branca, mas dá para ver o espanto na cara do Daniel quando o Papai Noel chegou, não?














Celebramos o natal com uma ceia improvisada no nosso quarto. 

A vantagem de estar na Espanha é que mesmo uma ceia improvisada pode contar com vinhos, jamones e quesos de primeira. Mesmo comprando no supermercado da esquina!

Assim evitamos ser extorquidos pelo hotel em sua ceia de natal.

Aliás, isso é uma coisa insuportável.

Todos os hotéis do mundo acham razoável cobrar pacotes all-inclusive que custam 3 a 5 vezes mais que o preço normal por uma ceia de natal, chegando a mais de uma centena de euros por pessoa. Quem quer gastar 1000 euros ou mais um jantar com um monte de gente desconhecida?

Não sei se já fizeram as contas e concluíram que isso é uma boa idéia, ou é pura ganância aliada à estupidez. Como não descemos, não dá para dizer se estava cheio. Mas minha hipótese é que não. 







Pois comemos bem, trocamos presentes e o pai de deleitou em suas tradicionais ligações natalinas, só que dessa vez pelo Skype. 

Ele andava para cima e para baixo com o tal notebook no colo e gritando ao microfone. Quase nem precisava da conexão Internet para ser escutado além-mar.







Monday, December 27, 2010

Esquiando em Baquera Beret

Estação de esqui preferida da nobreza espanhola, e agora da classe remediada gaúcho-paulistana, Baquera Beret foi testemunha do talento da família Waismann Lara para os esportes de inverno.

Passamos 4 dias nos refestelando no novo hotel Val de Neu, aproveitando que os españoles não gostam de viajar no natal e que a alta estação só começa dia 26 de dezembro. Nada como um certo desapego às tradições para economizar algum dinheiro.

Contratamos um instrutor particular para os quatro dias. Foi ótimo. Começamos na pista baby no primeiro dia e, no quarto dia, estávamos descendo belas pistas de nível principiante e algumas intermediárias.

Foi super legal. Apesar dos inevitáveis acidentes de percurso, as crianças de soltaram logo e realmente se divertiram. Eu também consegui deslizar bem, mas sem o mesmo desprendimento e com um estilo que eu apelidei de "camarão".

A Miroca esquiou no primeiro dia, mas depois preferiu ficar aproveitando o hotel, tomando chocolate quente e tirando fotos da estação de esqui. Os resultados vocês podem ver aqui no blog.