Dizem que ninguém de alguma relevância no mundo antigo tomava uma decisão importante sem consultar o Oráculo de Delfos.
O que era um templo a Apolo se tranformou numa autêntica cidade, com dezenas de construções, incluindo estádio, teatro, etc.
Como funcionava?
O cidadão, digamos um dos reis de Esparta, queria saber se deveria entrar em guerra com alguém. O tal cidadão ia à Delfos e perguntava à uma mulher (coroa, porque eles tentaram as jovenzinhas, mas elas fugiam com os clientes) o que ela achava. Ela ficava numa sala cheia de gases que saíam do chão. Chapada, ela balbuciava alguma coisa. Os sacerdotes, então, "traduziam" o que ela dizia para o cliente.
As respostas eram sempre meio evasivas, mas eram aparentemente boas. Tanto que eles tiveram séculos de demanda. Se não fosse bom, não teria tido sucesso.
Uma das explicações era que os sacerdotes eram as pessoas mais bem informadas da Grécia. Afinal de contas, dezenas de pessoas importantes batiam às suas portas todos os dias.
Papo vai, papo vem, eles assuntavam o que estava acontecendo. Quem estava forte, quem estava fraco, que cidade estava dando sopa, qual muralha não estava completa, etc. Toda essa informação, processada por gente inteligente, era utilizada nas previsões. A baixa especificidade dessas respostas também ajudava.
Hoje, é um lugar deslumbrante. Ruínas bem preservadas com vista a um vale impressionante. Um museu moderno e bem "fornido" completam o passeio.
Os gregos diziam que esse local era o Omphalos. O umbigo do mundo. Quem sabe eles tinha razão.
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