Versailles

Fizemos a obrigatória visita à Versailles. Enfrentamos as multidões e fomos ver a casa do Luis XIV e da Maria Antonieta.

Pobre, mas limpinha...

Na verdade, a Maria Antonieta tinha um castelinho próprio, no quintal de Versailles. Muito menor e muito mais aconchegante. Assim ela não precisava ficar aturando o Luís todo o dia

Fundação Claude Monet em Giverny

Alugamos carro para passearmos durante o fim de semana.

A ida à Giverny, há muito planejada e sempre adiada, acabou saindo.

Giverny é um vilarejo a noroeste de Paris onde Claude Monet passou 40 anos de sua vida. Foi lá que ele criou o jardim que tanto aparece na sua obra. É lá também onde fica a ponte japonesa que surge em várias encarnações em seus quadros.

O tempo estava meia-boca. Chuva e sol se alternavam ao longo da tarde. Mas não atrapalhou demais o passeio, já que entramos na casa durante os períodos de chuva.

Outra vantagem do tempo instável é que não havia a multidão que costuma passear por lá. Só os mais decididos  foram - nós e um monte de velhinhos americanos.

Na verdade são dois jardins distintos, separados hoje por uma estrada. A conexão entre os jardins é feita por um túnel.

De um lado fica a casa e os canteiros de flor e do outro a ponte japonesa e o laguinho artificial das ninféias.

Leandro e Eliana

Essa semana estamos recebendo grandes amigos em Paris, o Leandro (a.k.a. Sala) e Eliana. Resolveram tirar umas férias e passar 10 dias entre Paris e Londres. Paris levou a melhor com 7 dias...

O fundo psicodélico, por incrível que pareça, é uma sala do Castelo de Versailles. Um artista pop japonês, o Murakami, tomou conta do pedaço.

Gente interessante

Uma das coisas bacanas de andar pela cidade é ver as pessoas...

Gelato, ancora una volta

Achamos outra bela sorveteria aqui em Paris.

Ok, é uma rede grande e não estavam particularmente tentando se esconder. Chama-se Amorino.

Achei melhor que a tradicional Berthillon. E eles têm uma filial na Rue Cler, ao lado de casa.

Eles montam o sorvete com quantos sabores você quiser, mesmo que tenha pedido um pequeno. E fazem pequenas esculturas (principalmente flores), como na Itália

Ela está voltando!

Harley Davidson, um passinho pro lado por favor!

As clássicas (e classudas) motocicletas inglesas da marca Norton estão voltando!

Mais um revival de marcas de prestígio? É verdade, mas para essa eu estou torcendo.

Quem sabe assim as pessoas param de falar que meu nome é o mesmo do anti-virus.

Quem mencionar a moto, é porque tem "estofo", como diria meu pai.

O resto vai continuar falando de software mesmo.... C´est la vie.

Visitas paulistanas

Recebemos a visita do Rogério, que foi colega da Miroca na Cultura Inglesa.

Ele está indo fazer uma especialização em Londres e passou umas semanas com amigos em Paris.

Num belo dia de sol, ele veio nos visitar.

Ficaram lagarteando no parque ao lado de casa, botando o papo em dia.

Para fechar o dia, foram tomar sorvete e vieram aqui em casa tomar café.

Armados até os dentes

Aux armes, citoyens,	Às armas, cidadãos,
Formez vos bataillons,	Formai vossos batalhões,
Marchons, marchons!	Marchemos, marchemos!
Qu'un sang impur	Que um sangue impuro
Abreuve nos sillons!	Irrigue os nossos campos arados!

No "Dia do Patrimônio", quando todos os prédios públicos do país estão abertos à visitação, resolvemos prestigiar o simpático hino francês e fomos ao Museu do Exército. 

Recém reformado, o museu conta 1000 anos de história bélica francesa. Desde as cruzadas até a guerra da Indochina, passando, naturalmente, pelas guerras Franco-Prussianas e pelas Grandes Guerras.


Apesar do tema meio lúgubre, eles fazem um belo trabalho em tornar o assunto interessante. Uma das partes mais bacanas é a da idade média, onde nos deixam experimentar réplicas de armaduras da época.




E aí vai mais uma parte da Marselhesa, para verem como é amena a letra. E notem que essa é a parte das crianças!

(Couplet des enfants)	(Verso das crianças)
Nous entrerons dans la carrière,	Entraremos na carreira (militar),
Quand nos aînés n'y seront plus,	Quando nossos anciãos não mais lá estiverem.
Nous y trouverons leur poussière	Lá encontraremos suas cinzas
Et la trace de leurs vertus (bis)	E o resquício das suas virtudes (bis)
Bien moins jaloux de leur survivre	Bem menos desejosos de lhes sobreviver
Que de partager leur cercueil,	Que de partilhar seus caixões,
Nous aurons le sublime orgueil	Teremos o sublime orgulho
De les venger ou de les suivre.	De vingá-los ou de segui-los.

Nota: Se alguém achou estranha nossa priorização de museus, vale lembrar que o Museu do Exército fica bem ao lado da nossa casa, colado nos Invalides.

Outra ida divertida à escola

Essa ida à escola tem rendido.

Alugamos bicicletas na concessionária da Peugeot e "levamos" as crianças à escola.

Foi uma festa....

Viagem pelo mundo no Museu do Quai Branly

Um dos museus mais novos de Paris é também um dos mais interessantes. O Musée du Quai Branly é dedicado às culturas da África, Ásia, Américas e Oceania.

Também fica pertinho da nossa casa e aproveitamos um dia de sol após a escola das crianças para fazer uma visita.

Foi legal conhecer a coleção e (re)ver algumas coisas que havíamos visto em nossas viagens. Além de conhecer coisas completamente novas, é claro.

A arquitetura do prédio é fora do comum, com jardins suspensos entremeando os blocos do museu.

Conta a lenda que esses jardins têm dado problemas de manutenção, mas o impacto visual continua.

Outra polêmica desse museu é que ele é mais show do que ciência.

Eu não vejo problema nenhum nisso. Na verdade, acho até uma virtude, já que desperta o interesse para a cultura de outras partes do planeta.


O que não pega bem é que a França tem se recusado a restituir aos países de origem várias peças adquiridas de maneira "duvidosa" durante a época colonial .

Por exemplo, o governo da Nova Zelândia anda às turras com o museu para eles devolverem restos mortais de guerreiros maoris. O diretor do museu até agora tem se recusado. Vamos ver...

Solzinho no final de tarde

Enquanto ainda é possível, temos feitos uns passeios pelas redondezas de casa para aproveitar o sol no final de tarde.

As crianças voltam da escola, almoçamos e elas fazem a lição de casa. Se dá tempo, saímos para tomar sol e gastar um pouco de energia.

O Sena, na altura do Grand Palais, fica mais ou menos perto. Uns 15 minutos caminhando. 

O caminho da escola

A ida à escola tem sido uma festa. Pelo menos enquanto a temperatura não cai seriamente. São 10 minutos caminhando, passando em frente aos Invalides.

O Daniel tem um patinete, que ele e a Sofia usam como meio de transporte. Dependendo do horário dá até para dar umas voltinhas extras, aproveitando o calçadão lisinho dos Invalides.

O "veículo" das crianças tem direito a estacionamento grátis na frente da escola. Assim eles podem voltar para casa de patinete.

A vista para a Torre também não é de todo ruim...

Nossos primeiros hóspedes

A Tia Carmem e o Milton chegaram à Paris para passar alguns dias. Fizemos alguns passeios e curtimos o sol e o calor do final do verão.

No primeiro passeio fomos ver onde a Tia Carmem morou em sua juventude parisiense. E foi bem pertinho aqui de casa, dá para ir à pé.

Ela disse que muito pouco mudou na vizinhança desde então. Até um restaurantinho onde ela costumava comer continua lá.

No dia seguinte fomos ao Marais. Após um belo almoço de galettes de Bretanha, tiramos um mini-cochilo na Place de Vosges.

O que eu mais gosto em Paris...

... são os eventos culturais. Ou vocês acham que fazer compras não é cultura?

Antonieta e Eduardo

A Ana estava em Paris visitando seus tios-avós, o Eduardo e a Antonieta. Um casal fantástico.

Ela é produtora cultural, cheia de histórias para contar. Já trabalhou com a "fina flor" da MPB e, nesse momento, anda às voltas com o mercado de ópera aqui na Europa

Ele é um pintor (além de poeta, escritor, e outros que tais) que foi convidado pelo governo francês para passar um ano pintando em Paris. O governo ofereceu-lhe um atelier em Montmartre e eles estão agitando por aqui.

São pessoas maravilhosas, com espírito aventureiro e pique de um casal de adolescentes! Uma verdadeira inspiração.

Fomos muito bem recebidos para um simpático jantar na casa deles.

Ao final da noite, tivemos a oportunidade de ver as obras dele. Algumas enormes, que deram trabalho para abrir. Muito bonitos os quadros que vimos.

Passeando em Paris com a Ana e a Mônica

A Sofia tirou a sorte grande na chegada em Paris. A Ana, uma super amiguinha da Escola Carlitos, estava aqui com a mãe, a Mônica.

Primeiro fomos ao Museu Rodin e fizemos uns passeios aqui perto de casa. Almoçamos pelos bifes com batata frita num restaurante na esquina de casa.

Foi muito bacana ver as duas. Parecia que elas nunca haviam se separado. Riram e se divertiram um monte. Mães , pai e irmão não ficaram atrás.

Ao final do dia fomos à Ile de Saint Louis (uma das duas ilhotas do Sena) comer sorvete na Berthillon, a sorveteria mais famos da Paris. Estava ótimo, mas a fila era realmente longa. Turista sofre!

Tomando conta da nova morada

A casa já é nossa. Já está com pinta de lar.

Estamos super entrosados na vizinhança, com supermercados preferidos, "nossa" boulangerie, "nossa" farmácia, "nossa" banca de revista, etc. Tudo nosso! Pelo menos até o final do ano.

O ritual de buscar baguette na padaria e o jornal na banca também já está estabelecido. Para o pessoal não ficar mal-acostumado, isso só acontece aos domingos!